domingo, 8 de abril de 2012

Specs: o jogo que revolucionaria o Kinect, mas que nunca será lançado


Tim Schafer, fundador do estúdio Double Fine Productions, revelou um interessante game durante uma apresentação na Universidade de Nova Iorque. Segundo o Destructoid, ao abrir a sua palestra, o produtor disse: “O que vou lhes mostrar agora é algo realmente estranho!”.
Schafer estava falando de um projeto de game para Kinect no qual a empresa chegou a trabalhar durante certo tempo, mas que foi abandonado pela companhia que deveria publicar o lançamento.
O jogo, que se chamaria Specs, demonstraria uma abordagem nova e totalmente diferenciada do dispositivo de movimentos da Microsoft, trazendo um jogo de ação e aventura sem a utilização dos controles físicos.

De acordo com a apresentação feita na universidade, o game chegou a contar com o desenvolvimento de dois protótipos: o primeiro seria apenas um conceito básico do jogo e o segundo algo mais elaborado.
A história de Specs deveria girar em volta de um artefato roubado de uma antiga tumba. Este, quando estava sendo levado embora, faria com que todo mundo envolvido no “furto” acabasse se dando mal, fazendo com que o navio em que estavam afundasse ou virasse sozinho na direção contrária ao destino dos ladrões – tudo isso, sempre com o já conhecido bom humor da Double Fine.
Com tudo isso, a ideia do estúdio era conseguir criar um game com história complexa, algo como o visto em Heavy Rain, que conta com muita interatividade do jogador em relação à direção que as partidas podem tomar durante o progresso do gamer.
Tim Schafer pensou em algo parecido, só que, segundo ele mesmo, mais “sádico e cruel”. E aí é que entra a história do artefato, que seria amaldiçoado e permitira ao jogador controlar as emoções dos personagens do game.

Assim, em alguns vídeos da apresentação do Specs revelados pelo site Joystick, é possível perceber como o jogador comandaria os outros bonecos (e as próprias ações do personagem principal) com ordens que envolveriam amor e ódio ou coragem e medo, por exemplo.
Além disso, como a empresa responsável pela publicação do game não teria colocado muita fé em um game cuja mecânica ficaria somente restrita aos comandos emocionais, outros movimentos seriam de responsabilidade do jogador, como arrancar um pôster da parede que revelaria o acesso a alguns dutos de ar ou a tarefa de desarmar uma bomba.
Entretanto, mesmo com um desenvolvimento bem trabalhado e bastante inovador, a companhia que faria a publicação do game não quis seguir com o projeto. Por isso, para aqueles que curtiram a ideia de Specs, só resta é imaginar como seria botar as mãos no jogo e como seria controlar a emoção dos outros personagens usando o Kinect.
 Por: Gabriel Gomes'

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