sexta-feira, 30 de março de 2012

Assassin's Creed 3

Mais do que uma nova sequência para uma franquia, Assassin’s Creed 3 representa um salto de conceitos, ambientações e até de continentes para a série. Pela primeira vez, o personagem principal da ordem dos assassinos poderá usar árvores como pontos de apoio estratégico, caçar animais e considerar as adversidades do tempo como fator para planejar o próximo ataque.
Todas essas mudanças e adições não são apenas bem-vindas, mas também necessárias. Afinal, a opinião de que os outros jogos da série se mostram empolgantes nas primeiras horas e vão ficando mais chatos e repetitivos com o tempo é quase que unânime, mesmo entre os fãs mais fiéis.
Além das adições citadas no início, outras melhorias garantidas pela Ubisoft prometem deixar o game longe do território dos enjoativos. Continue acompanhando mais esta prévia do BJ e confira algumas delas.
Terreno muito mais relevante
Apesar de já termos comentado antes sobre o novo teor de relevância que o terreno vai ter, vale a pena sublinhar mais alguns detalhes. Diferente dos desertos vazios ou das grandes áreas inúteis presentes nos arredores das cidades dos títulos anteriores, desta vez, a geografia geral do jogo vai ser, obrigatoriamente, mais bela e relevante.


Isso porque o contexto agora é outro. As grandes cidades do Velho Mundo não vão estar presentes no novo continente que ainda está em processo de colonização. Logo, você vai ver muito mais florestas, vales, campos, planícies e montanhas do que os velhos cenários urbanos cheios de prédios altos e estruturas monumentais.
É até possível especular que o jogo terá uma atmosfera mais parecida com a de Red Dead Redemption, em que apenas andar por aí e apreciar a vista já é uma experiência digna de alguns minutos do seu tempo.
Rios de água corrente que antes deixavam uma parte do terreno praticamente inalcançável no verão poderão estar congelados no inverno, permitindo que você chegue até aquela caverna, no outro lado da margem, que você sempre quis conhecer, mas nunca pôde alcançar, por exemplo
O tempo muda, e você também
Falando em estações do ano, a Ubisoft também revelou em uma entrevista ao Eurogamer que as mudanças meteorológicas são muito mais relevantes do que pensávamos anteriormente. Além de soldados inimigos ficarem mais lentos na neve alta que cobre o chão, o cenário predominantemente branco também vai deixar mais fácil a tarefa de seguir pegadas e marcas de sangue enquanto você rastreia o caminho de um oponente escondido.
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Por outro lado, as chuvas, que ficam mais frequentes na primavera e no verão, vão apagar as pegadas da terra seca rapidamente. Outro detalhe muito importante é que mosquetes e pistolas vão ficar inúteis uma vez que estiverem molhados, obrigando você a repensar sua estratégia caso estivesse confiando no longo alcance das armas de fogo para atacar.
Novo continente, nova história
O novo enredo ambientado na América do Norte durante sua época de independência também trará novos ares. Enquanto que a arquitetura e o terreno permaneceram muito parecidos ao longo de toda a série, o novo game deve abordar culturas, pessoas e histórias bem diferentes.
Saem o glamour e a “classe” das famílias tradicionais da Itália renascentista e entram os camponeses simples, sobrevivendo em cabanas no novo mundo. O próprio protagonista, Connor Ratohnhaké:ton, tem suas origens nos indígenas. Um detalhe interessante é que o jogo se situa nos Estados Unidos, o que pode significar que as dublagens que puxam palavras de outras línguas diferentes do inglês vão estar menos presentes, marcas registradas de Ezio em AC 2.
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Outras informações reveladas pela Ubisoft explicam mais sobre a personalidade de Connor. Enquanto que Altair tinha um senso de dever e Ezio era movido pela vingança, o novo protagonista tem um grande sentimento de justiça. Ele é arrastado à guerra civil para proteger seu povo no início  do game acaba se tornando um assassino depois de certo ponto, sendo que tudo isso deve ocorrer ao longo de 35 anos da vida de Connor.
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Como de costume, Assassin’s Creed 3 também vai ter um forte apelo à história. Além de poder conversar com o próprio George Washington, Connor também vai interagir com outras figuras importantes da independência americana, permitindo que os fãs conheçam Marquis de Lafayette e Charles Lee. No lugar de Leonardo da Vinci, teremos Benjamin Franklin suprindo o papel de ajudante quando o auxílio em assuntos tecnológicos e culturais for necessário.
Encontrando o seu lugar na batalha
Por mais que Connor acabe se aliando ao lado dos revolucionários em certo ponto, o protagonista continua atuando de forma neutra em seu próprio caminho, e não está diretamente atrelado a nenhum exército. Falando em exército, já é confirmado que a nova engine do game vai suportar batalhas com milhares de soldados animados na tela.

Créditos:Baixaki Jogos



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